domingo, 31 de janeiro de 2016

Reduzir, Reutilizar e Reciclar, por essa ordem


Querer pensar no lixo seria no mínimo estranho, pouco criativo ou até parecer coisa de “rating”, não fosse este um problema com o qual lidamos de forma muito pouco ambiciosa.
Isso reflecte-se na opção pela construção de duas incineradoras: na Terceira e em S. Miguel, estando a primeira praticamente concluída e já em fase de testes.
Para a incineradora da Terceira, cuja empresa gestora Teramb (Empresa Municipal de Gestão e Valorização Ambiental da Ilha Terceira) gere ainda o aterro intermunicipal da Ilha Terceira, prevê-se o processamento anual de cerca de 66 mil toneladas de resíduos provenientes das ilhas dos Grupos Central e Ocidental (http://www.azores.gov.pt/Gra/srrn-residuos/menus/secundario/PEGRA/).
Havendo desde o início a suspeição da possibilidade de incineração de resíduos em bruto, o que implicaria o não cumprimento das metas de reciclagem até 2020 para a ilha Terceira, a QUERCUS apresentou queixa à Comissão Europeia do incumprimento da legislação comunitária na avaliação do impacte ambiental deste projecto de incineração (também apresentou queixa para o projecto da incineradora de S. Miguel) em 8 de Maio de 2014.
 Por outro lado, os municípios de S. Miguel terão justificado a incineradora na sua ilha com a “existência de mais de 472 incineradoras em toda a Europa” (LUSA  11/11/2014 - 12:13); lamentavelmente só nos Açores passará a haver duas!
Ficam por pensar e debater outras alternativas, como por exemplo o tratamento mecânico e biológico (TMB) que certamente trariam mais benefícios ambientais e sendo uma mais valia para um desenvolvimento sustentável.
E, claro está: Reduzir, Reutilizar e Reciclar!


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